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Sou doceira justiceira.

Só sei ser inteira em tudo.

Se sou flor, ainda sou mulher.

Se faço doces, nunca maquinalmente, os faço de emoções e lágrimas.

Sou de muitas notas musicais.

De vários versos.

De chuva e de sol.

Sou doceira, mas sou gente ainda.

E amo, sinto, penso.

Sou um completo inacabado.

Sou de salto alto, sou do que gosto.

Me desmanchando

Reconstruindo.

Indo embora.

Sou doceira justiceira.

De ferro.

De aço.

Sou mulher.

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